Bibliografia e webgrafia
Ribeiro, Susana Almeida (2008). Infografia de Imprensa: História e análise ibérica comparada. Minerva Coimbra.
Tufte, Edward (2001). The Visual Display of Quantitative Information. Graphics Press: Estados Unidos da América.
Ponto 5 - Recolha
Ponto 4 - memória descritiva
Após a decisão do tema e do alinhamento da infografia em termos das partes que a iriam compor foi altura de começar a pesquisar e a reunir conhecimento acerca do Centro Histórico do Porto.
- ealizamos primeiro uma recolha dos monumentos pertencentes ao centro histórico e dividimo-los por 4 grupos tal como já foi referido anteriormente (anexo 1) sendo que a cada grupo atribuímos uma cor. Para o grupo das igrejas e capelas atribuímos a cor roxa, por ser uma cor ligada à Igreja Católica. Os chafarizes ficaram com a cor azul por causa da água. Os edifícios com a cor amarela. E os 'outros' com a cor rosa. De seguida, procedeu-se a uma recolha da localização de todos os monumentos (anexo 2). Realizou-se ainda uma procura exaustiva de mapas com a delimitação do Centro Histórico tendo em conta toda a cidade do Porto e de mapas com o centro histórico aproximado o suficiente para que nos fosse possível identificar sem grandes confusões os diversos monumentos (anexo 3).
O passo seguinte, que de alguma forma podemos considerar como o mais complexo e onde dispensamos mais tempo, foram todas as decisões em relação à apresentação deste ultimo mapa. Inicialmente íamos utilizar este mapa:
Contudo achamos que mesmo não estando com a opacidade a 100% ainda se tornava confuso com tantas ruas e delimitações que de certa forma não nos interessavam. Por tudo isto decidimos realizar os contornos da delimitação exterior do centro histórico, dos monumentos e de determinadas ruas para orientação do leitor. Assim como a identificação de determinadas ruas. Ficando assim:
Após este passo passamos à questão da identificação dos edifícios. Aqui deparamo-nos com falta de espaço para colocar números para legendar os monumentos, principalmente nos locais onde existem muitos edifícios juntos. Com isto, e uma vez que os monumentos já tinham as cores identificativas das suas categorias, retiramos o símbolo que se vê na imagem de cima junto dos monumentos e colocamos um "pin" e um número. Aumentamos também o tamanho do nome das ruas, para melhor orientação, ficando assim:
O passo seguinte era a realização de um percurso. Tendo em conta o que já foi dito no inicio deste documento era pretendido um passeio de aventura, descoberta, exercício físico, com momentos de socialização e descanso. O roteiro decidido foi então:
- Estação de São Bento
- Torre/Igreja dos Clérigos
- Cadeia da Relação
- Mosteiro São Bento da Vitória
- Fonte da rua das taipas
- Igreja da Misericórdia
- Mercado Ferreira Borges
- Pode almoçar o restaurante do mercado
- Palácio da Bolsa
- Igreja Monumento de São Francisco
- Fonte da Praça da Ribeira
- Praça da Ribeira
- Alminhas da ponte
- Pilares da Ponte Pênsil
- Funicular dos guindais
- Ponte Luis I
- Igreja e Mosteiro da Serra do Pilar
- Largo de São Domingos - alugar uma bicicleta ou não
Este percurso seria de aproximadamente 4 km o que daria tempo suficiente para realizar a visita aos monumentos propostos e aproveitar os locais da melhor forma possível. Em relação à forma como apresentamos este percurso a nossa intenção foi de realizar algo dinâmico, interessante e com uma apresentação não muito rígida. Uma vez que já apresentávamos dois mapas que identificavam e orientavam o leitor em termos de localização dos monumentos escolhidos, decidimos que esta terceira parte seria menos rígida nestes aspetos focalizando a nossa atenção para aspetos históricos e de curiosidades interessante acerca dos monumentos e locais que escolhemos.
Após a conclusão desta 3ª proposta de trabalho, o sentimento é de dever cumprido. Contudo, pensamos que se o tempo para a realização do da infografia fosse maior e a altura do ano fosse outra (uma vez que estamos a acabar o semestre e os trabalhos são muitos, e estamos a iniciar a época de exames) o resultado final seria melhor. Apesar disto achamos que a nossa infografia está bem conseguida e, na nossa opinião, os 3 pilares fundamentais para uma infografia de sucesso (apresentados no capítulo da revisão teórica) foram cumpridos.
Esperemos que o nosso trabalho seja do agrado e corresponda às espectativas não só da professora Emília como também da editora do JPN. O trabalho foi realizado com o maior cuidado e dedicação da nossa parte. Foi uma mais valia na prática dos programas de edição Photoshop e Illustrator, e no conhecimento do mundo das infografias que, para um jornalista, é muito importante.
Ponto 2 - Suporte teórico
Para a realização deste trabalho era, acima de tudo, fundamental aprofundar o nosso conhecimento na teoria da infografia. Segundo Ribeiro (2008) a expressão "infografia" vem do termo infographic que é uma redução de information graphic que significa informação gráfica. "Grafia" remete para escrita e "info" para informação.
Consegue-se perceber que uma infografia precisa de uma combinação de 3 elementos essenciais para ser eficaz, como Tufte (2001) afirma "Sometimes decorations can help editorialize about the substance of the graphic. But it's wrong to distort the data measures the ink locating values of numbers in order to make an editorial comment or fit a decorative scheme.". Por isso mesmo o conhecimento, a forma ou aspeto visual e o conteúdo podem ser considerados esses três pontos fundamentais.
- Conhecimento - Para compreender o objeto de estudo que transformamos em conteúdo infográfico é necessário realizar uma primeira pesquisa, perceber do que se trata, compreender o tema, o assunto e a situação, de modo a providenciar informações rigorosas, completas e verdadeiras.
- Forma ou Aspeto visual - Quando estamos perante uma infografia a primeira coisa que apreendemos é o seu aspeto visual. Dar um aspeto apelativo e agradável a uma infografia é muito importante para conseguir atrair o leitor e prender a sua atenção. Contudo não deve existir excesso de material visual.
- Conteúdo - É absolutamente fundamental que o conteúdo da infografia seja verdadeiro, relevante e atual. Apesar de ser possível a criação de infografias que não tratem de acontecimentos atuais quanto mais relação e mais proximidade tiverem com assuntos atuais mais eficazes serão.
Tudo isto tendo sempre presente que o aspeto que mais atrai o leitor, ou o passo que pode ser mais determinante para o sucesso da nossa infografia seja o visual.
Proposta 3
Ponto 1 - Escolha do Tema
Numa colaboração com o Jornalismo Porto Net (JPN), foi-nos proposta a realização de uma infografia para ser publicada no jornal universitário. Como forma de informar e inspirar os alunos do primeiro ano, a editora do JPN fez uma breve apresentação dos possíveis temas a abordar e dos seus objetivos.
Os temas propostos foram:
- Alfarrabistas no Porto;
- Locais de Estudo no Porto;
- Jogos Olímpicos;
- Eleições Presidenciais nos EUA;
- Centro Histórico do Porto;
- "Trânsito" do Rio Douro - barcos rebelos.
Escolhemos retratar o Centro Histórico do Porto, por ser um tema do nosso interesse e de extrema pertinência para o jornal em questão. O JPN é um projeto da Licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade do Porto e, como tal, é composto por alunos e dirigido maioritariamente a estudantes da Academia. Apesar de abordar temáticas de natureza muito distintas, privilegia os assuntos mais relacionados com a sua cidade mãe - o Porto. Por isso, achamos que fazer uma infografia sobre o Centro Histórico do Porto seria de grande interesse para o jornal e para o seu público. A importância da existência e tratamento deste tipo de informação acresce ainda com a grande afluência de turistas à cidade.
O nosso principal objetivo é que esta infografia seja algo diferente do material que já existe, que nos dê nova informação ou uma diferente perspetiva do Centro Histórico. Ao mesmo tempo, pretendemos que a informação esteja disposta de uma forma muito simples e de compreensão quase imediata. É muito importante que a infografia seja acessível a todos e tenha um valor prático elevado para quem pretende conhecer o Centro Histórico do Porto.
Depois de uma discussão em grupo e uma troca de ideias com o JPN e com a professora Emília Carvalho, chegamos a um consenso sobre a composição da infografia. Esta terá três partes:
- A primeira será um mapa geral do Porto com a delimitação geográfica do Centro Histórico. Este primeiro mapa servirá para contextualizar o Centro Histórico na cidade, dando-nos uma perceção clara da sua localização relativamente a vários pontos da metrópole.
- A segunda parte é também um mapa, mas do Centro Histórico ampliado. Este pretende mostrar todas as estruturas que são consideradas Património Mundial pela UNESCO que se encontram no interior do Centro Histórico do Porto. As estruturas estarão destacadas no mapa e dividias em quatro categorias, cada uma com uma cor identificativa: igreja ou capela; edifício; chafariz ou fonte e outro. Assim ao olhar para o mapa, poderemos ter uma rápida perceção sobre a quantidade e distribuição geográfica de cada tipo de estrutura. É uma perspetiva diferente do Centro Histórico, que nos parece interessante explorar.
- A terceira parte será um roteiro que passa por alguns pontos (que achemos mais interessantes) do Centro. Tendo em conta que o JPN é um jornal mais direcionado para os leitores jovens, tentamos organizar um roteiro mais personalizado para esse tipo de público universitário. Um passeio de aventura, descoberta, exercício físico, com momentos de socialização e descanso. Realizando assim a nossa proposta de visita ao Centro Histórico elaborada especialmente para os leitores do JPN.
Para além destes mapas, a infografia conterá informações adicionais de interesse, tais como algumas curiosidades em relação aos monumentos, curiosidades em relação ao próprio Centro Histórico, um pouco das histórias que acompanham os monumentos, e o tempo e distância que separam as diferentes estruturas a visitar.
Após a fase de planeamento e confronto de ideias, a fase prática foi realizada com o auxilio dos programas Photoshop e Illustrator.